Pages

domingo, 29 de agosto de 2010

Falar de "Amor"...


Falar de amor. Passei os últimos dias tentando escrever sobre isso, não consegui. Até porque o amor não existe, mas para escrever é necessário pensar e no decorrer do pensamento talvez eu tenha encontrado uma possibilidade desse sentimento existir, mas depende de alguns fatores.
         “O amor é uma merda.” Não é tão difícil ouvir comentários assim, seja na vida real ou na TV, um dia, as pessoas enfim percebem que amar é uma droga, ser amado é que é legal. Amar alguém é diferente de gostar de alguém, por favor, não estamos mais na idade de confundir, nem temos mais tempo pra isso, podemos morrer a qualquer momento. O segredo pra determinar a existência do amor encontra-se na reciprocidade da relação, se você amar alguém e ela retribuir tal amor com a mesma intensidade, talvez você seja um dos raros contemplados com a dádiva de ter alguém que goste de você, de verdade.
         Quando eu digo retribuir o amor, me refiro a realmente se importar com a sua respectiva companheira(o), gostar de estar ao lado, de conversar, querer o bem da pessoa, que ela obtenha sucesso profissional, ajudá-la a trabalhar seu progresso, motivá-la, estar presente nas horas difíceis. Porque é uma puta sacanagem gostar de alguém, se importar com os problemas dela e a mesma aparentar não ligar, achar que é sua obrigação, já vi muitos relacionamentos promissores desabarem porque  a namorada(o) não sabia a diferença entre ajudar e resolver os problemas. As pessoas tem suas próprias merdas pra se preocupar, amar alguém é estar apto para oferecer suporte psicológico e emocional de mão dupla, os dois tem que se incentivar e se ajudar. Mas cada um tem que aprender a lidar com seus próprios demônios sozinhos, evitando uma possível dependência.
         Se um dia você se importar com alguém e ela não demonstrar o mesmo esforço, interesse ou ao menos reconhecer o sacrifício que é carregar o fardo pra ela, caia fora, isso não é a porra de um relacionamento produtivo e é disso que deve se tratar o amor, um relacionamento produtivo, se houver desgaste, questionamentos e outras pendências é melhor não engravidar a vadia, elas tendem a se aproveitar do conceito de amor equivocado que a merda da mídia prega, pra supostamente “se apaixonar” sem se importar se há feedback, E por favor, não diga: “Tá grávida? Eu assumo, mas não vou ficar com você!” Devido a esse tipo de atitude cômoda para o homem, que temos tantos babacas roubando, matando e fazendo merda por aí. Uma criança é uma vida, se bem orientada pelos pais, se tornará uma pessoa de boa índole. Não deixe a existência de um amor banalizado e atitudes egoístas terminarem com esse mundo que já se encontra bem FUDIDO!
         Logo, fique a vontade para conhecer pessoas, só tente discernir o gostar do amar, principalmente você garota que fica obsessiva e idiota, um dia tu vai topar com um cara experiente que vai te usar de maneira cruel e impiedosa, exatamente porque ele não te ama. Já vocês caras, quando se encontrarem com uma linda e rara garota inocente, mostre a realidade pra guria de forma gradativa, pra ela não se assustar, ficar revoltadinha, elaborar uma consciência estúpida de mulher independente e fechada para uma possibilidade de felicidade, provavelmente você vai conseguir desfrutar dos prazeres e afagos de alguém que não vai nutrir o ódio necessário pra partir o seu coração (cérebro) nem o de outros caras. Todo mundo sai ganhando, até a humanidade.

Texto: KlebsonJordão/Kreubi - Twitter-Kreubi
Colaboração: AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô
        

Nenhum comentário:

Postar um comentário