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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Críticas - 1° Parte (Educação)



Utilizo à escrita como uma ferramenta para me expressar, nunca fui muito bom em fazer isso verbalmente, ainda acho que não sou muito bom em muita coisa, mas aqui estou EU, em mais uma tentativa desesperada de falar o óbvio. NÃO SOU UMA PESSOA NORMAL. Não me sinto uma pessoa normal, tenho manias, métodos pré-definidos para realizar certas tarefas, ambientes onde eu não consigo exercer minhas funções, por um simples incômodo, dores que tenho sentido, incômodos de saúde, sensações inexplicáveis. NUNCA GOSTEI de médicos. Achava que era por causa das cirurgias que fiz, mas não, foram outros fatores que me afastaram por tanto tempo de visitar um consultório médico. Não acredito que um país interessado em sediar uma COPA do MUNDO, uma OLIMPÍADA, ou qualquer outro evento esportivo ou de grande destaque INTERNACIONAL, consiga ser mais horrível em infra-estrutura do que o BRASIL. Dizem que a base para melhorarmos nosso país é a EDUCAÇÃO, mas acho que o foco não está na educação escolar em si. Não é dever da escola ensinar para as crianças que não se deve humilhar o coleguinha da sala porque ele é “gordo”, “magro”, “preto”, “pobre”, não é dever da escola orientar que drogas causam dependência por que são coisas boas, sim, DROGA é uma coisa BOA. Estatisticamente comprovado que as pessoas que usam drogas, as fazem por 3 motivos:

Outras pessoas fazem – (clássico “Maria vai com as outras”)

Vontade de desafiar as regras e os padrões sociais estabelecidos por uma sociedade hipócrita, basicamente o MEIO em que ele vive, tendo um foco, o PAI, MÃE, ou responsável, às vezes, provar para pessoas próximas que ele tem o controle da situação, que é ele quem manda na própria VIDA. (clássico “rebelde sem causa”)

Necessidade de se sentir VIVO, de se sentir capaz de fazer coisas maiores, melhores, necessidade de tentar se sentir bem, feliz, de esquecer dos problemas, da pressão em casa, da pressão que a vida despeja nas nossas cabeças, uma forma de fugir da realidade e viver o momento. Essa sensação de euforia, de se auto-superestimar, de PODER, talvez seja a pior das maneiras de se entrar na vida ruim. (Clássica vontade der ser o “SUPER-HOMEM”, ou alguma outra variação de síndrome de heroísmo)

Os 3 motivos que eu citei não justificam nenhuma a utilização de nada desse tipo, mas a droga causa a dependência porque proporciona pra quem usa a sensação que elas tanto procuram, todos os malefícios vêm quando a realidade interpõe a fantasia, aí meu caro(a), todas as coisas ruins caem de “brinde”. O ponto que eu quero chegar é que não é aprendendo a calcular o raio da circunferência do caralho, que vai mudar o fato de pessoas estarem infelizes por aí. Nosso país não vai melhorar acrescentando 1 ano a mais de estudos, uma série a mais só vai protelar o inevitável, a proliferação dos “VIDA LÔKA”, um maior gasto com despesas escolares e uma maior alienação social. Quando me refiro a despesas escolares, quero ressaltar que o certo seria investir na qualidade do ensino com a quantidade de “séries” que tínhamos, ao invés de acrescentar uma série com o intuito falho de deixar mais tempo as crianças nas escolas. EDUCAÇÃO vem de BERÇO, pode até parecer clichê, mas é o que FALTA para fazer o BRASIL ir pra frente, Pais e Mães cuidando de suas crias, não somente dando de comer, mas orientando, ensinando valores, como se comportar, reagir, como entender determinadas situações, diminuir a ofensividade, ensiná-las a atacar com diplomacia e se defender com violência, outra coisa BOA, violência, o homem não sobreviveria se não tivesse instinto violento, SOU CONTRA A VIOLÊNCIA PARA IMPÔR PONTOS DE VISTA, PROVAR QUE É O MAIS FORTE OU O MELHOR, Mas sou a favor de se DEFENDER ou DEFENDER aqueles que se AMA, com o que for necessário, da forma que for necessário. Mas os pais ensinam ou colaboram para garantir que seus filhos aprendam que o melhor na vida é dominar TUDO, subjugar os mais fracos, SE desde o inicio, ensinássemos nossas crianças que a vida é difícil, mas que não se deve oprimir ninguém por seus ideais e sim CONVIVER com as diferenças, LUTAR pelo BEM maior, LADO a LADO, não frente a frente, saber ceder na hora certa e em beneficio de algo produtivo para ambos os lados, não tem como garantir que uma coisa do gênero daria certo, mas soa melhor do que pegar armas e sair por aí “vendendo falsa felicidade através de substâncias ilícitas”, pra gente sem embasamento psicológico, ou frustrada com a própria vida. Porque é isso que o BRASIL tem formado, GENTE FRUSTRADA!


Continua...

      Texto:KlebsonJordão/Kreubi- Twitter-Kreubi 
         Colaboração:AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô
Felicitações de Aniversário ao meu sócio @AdolfoFreitas / Dia 28/06.
Felicitações de Aniversário tbm para:
@HitanaraFreitas / Dia 21/06.
Laís Miranda / Dia 23/06.
Painho e Mãinha / Dia 21/06 e 24/06 respectivamente.
Alessandro/ Dia 04/06.
E a todos que comemoram o dia do seu nascimento em junho, sintam-se igualmente lembrados.


domingo, 19 de junho de 2011

Ultimamente

Tenho pensado ultimamente como tem estado a minha vida: Cheguei a uma conclusão que eu não gostei. Sinto que todos esses 21 anos de tantas conquistas, algumas decepções, muitas alegrias, algumas tristezas, tantos acontecimentos, tantas lembranças, tem se resumido a uma sensação estranha que minha cabeça insiste em criar. Uma sensação horrível, segundo o psicólogo, psicológica; segundo o clínico, psiquiátrica.
Parei de passar noites fora, parei de fumar, praticamente parei de beber, tenho me concentrado nas disciplinas da faculdade, tenho tentado, ao máximo, me dedicar a esse curso que já está no seu último ano. Há pouco mais de um mês encontrei mais um motivo de acreditar que tudo pode acontecer: Letícia. Essa garota que ressurgiu em minha vida depois de tanto tempo, que me fez sentir de novo essa vontade de estar com alguém, de querer agradar alguém.
Tenho tentado, também, reencontrar meus amigos com mais frequência, inclusive chamei alguns pra passar São João comigo, na minha casa, em Amargosa. Tenho tentado melhorar a relação com meu pai, com os vizinhos (na medida do possível), tenho ficado mais calado, ao invés de me abrir – como fazia antes – e tenho conseguido controlar algumas emoções e algumas vontades. Fiquei tão feliz ao perceber que sou capaz: de falar ‘não’, de rebater críticas quando acho que não mereço, de argumentar sobre algo que me incomoda, de fazer alguém sorrir, mesmo estando tão triste. Tenho estado até mais feliz ultimamente, tenho sorrido com mais espontaneidade, tenho estado à vontade em situações que me deixavam desconfortável, tenho feito coisas que achei que não era mais capaz, MAS SOU.
Tenho sentido mais falta de Raphael Alves, de Alisson Freitas, de Klebson Jordão, de Diuly Sena, de Larissa Tannus, de Luciana Oliveira, de Lucas Souza, e de outros amigos do tempo do Serravalle que já não vejo há algum tempo. Reencontrei Huã, depois de quase um ano, falei pra ele o que eu tava a fim de falar, mostrei a minha insatisfação com sua ausência, mas não queria acabar com o clima legal que tava e deixei o resto pra outro dia, quando tiver todo mundo (se esse dia chegar e eu ainda estiver vivo) pra todos nós colocarmos o que queiramos colocar. Voltei a falar com Loren com mais freqüência, estávamos distantes, estranhos, amigos de internet. Conheci melhor pessoas que eu não percebia na multidão (Bel Bahia, uma garota simples e gente fina como poucas naquela faculdade) e gostei. Redescobri que Forró é o estilo musical que eu mais gosto – inclusive estou ouvindo agora.
Tenho estado emocionalmente fraco, instável, fico triste (abatido) facilmente, mas parei de viver o passado que nunca mais voltaria, aprendi a olhar o presente, e às vezes, até o futuro. Eu só sei que os dias têm sido mais rápidos, não dá pra parar e pensar em nada, quando vejo, já acabou o dia e não concluí o que me propus quando acordei. Aliás, tem dia que eu acordo e não tenho vontade de nada, nem de levantar da cama, ou no máximo, levantar da cama e ir pro sofá... Tenho estado estranho assim mesmo, desse jeitinho que eu to falando. Mas aí fica pra mais detalhes um outro dia.

Leia, ouça, curta. Música linda. "Coyotes, Jason Mraz"


Texto: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas
Colaboração: Klebson Jordão @Kreubi

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Página em branco e a Caneta escura!

A Página branca ou a Página em branco, a perfeita exemplificação do vazio, assim como a primeira lei de Newton (inércia), a Página em branco tende a ficar em branco até que a Caneta escura se predisponha a preencher esse vazio, ao contrário da Página em branco, a Caneta escura está cheia, cheia de tinta, completa, com conteúdo, com características distintas e acessórios específicos, como um bocal, um desenho, umas palavras cravadas, mas a Página em branco continua como uma página em branco, sempre foi, mesmas dimensões, sozinha, triste, à espera de algo que a preencha.
         Um dia a Caneta escura encontra a Página em branco, é um encontro tão intenso que a Página em branco nunca mais poderá voltar a ser branca, pois o branco ainda intocado, parece limpo, em compensação permanecia estagnado. No momento que é acrescido o conteúdo da Caneta escura, no fundo, a Caneta sabe que deixará marcas eternas na Página ou ao menos até a hora da morte, pois a Caneta acredita na morte, acredita no fim, e a Página em branco, agora não tão em branco assim, percebe que as marcas, os conceitos e as novas características adquiridas vão permanecer com ELA até o momento do desconhecido fim, e a mesma se lamenta por ter perdido sua inocência e continua se lamentando durante toda a vida, mas ao alcançar o fim, a Página em branco, revendo sua trajetória, enfim, entende que as todas as coisas que retiraram a sua suposta inocência na verdade tornaram-na forte, útil e habilitada a durar por tanto tempo nessa vida, que consegue ser tão injusta às vezes, ou seja a Página que era “em branco” e que queria ser preenchida, quando conseguiu, queria voltar a estar “em branco” e na hora da morte, percebeu que não adiantou se lamentar, a vida continuou seguindo em frente, sem se importar com o que ela queria ou se importava, a Página em branco percebeu tardiamente que teve apenas por alguns “momentos” o que queria, não exatamente na hora que queria, ELA aprendeu tardiamente a importância de passar pelas referentes experiências, pois as mesmas fizeram ELA ser o que ela É. E isso tem que ter valido alguma coisa.
         A Caneta escura se lamenta pela morte da Página em branco, ela sabe que teve forte influência nos acontecimentos que levaram a Página a ter uma vida de infelicidades e frustrações, fica repetindo consigo mesma que a culpa não é somente dela, e sim da “Mão que empunha a caneta” - essa sim foi a feitora de todos os males - óbvio que se perguntarmos para a Mão, ela dirá que foi o “Cérebro” que ordenou que ela utilizasse a “Caneta” como uma ferramenta para causar todos os transtornos para a “Página”, por sua vez, o “Cérebro” acusaria o “Dono do cérebro” por comandar as respectivas ações, mas o grande questionamento é: A Pessoa (dona do Cérebro) é que comanda o cérebro ou o Cérebro que comanda a pessoa? Sabemos que o cérebro tem comandos involuntários usados para ajudar a Pessoa a sobreviver, logo, ele também pode ser considerado uma ferramenta para a PESSOA, mas enfim, quem comanda a pessoa? SERIA OUTRA PESSOA? E quem comanda a OUTRA PESSOA? Seria o SISTEMA?  Esse mesmo SISTEMA criado por um CONJUNTO de PESSOAS? Que talvez concordem na EXISTÊNCIA de algo MAIOR, DIVINO, PERFEITO, cuja intenção era fazer TODOS seguirem uma cadeia de pensamentos, ordens e ações. Mesmo sabendo que isso pode proporcionar aos comandados uma VIDA infeliz e vazia vivendo sob a perspectiva de uma felicidade eterna e incerta, sem desavenças. Porque, aparentemente, a vontade de estar bem e ser feliz, é atropelada pela NECESSIDADE e OBRIGAÇÃO, não de fazer o que se quer, mas de fazer o que PRECISA ser FEITO.
         Se VOCÊ não quiser precisar fazer certas coisas que tu considera irrelevantes pra sua VIDA, saiba que alguém que você AMA vai acabar precisando. SE tu não fizer por VOCÊ, acabará fazendo por outra pessoa, e se isso não for o suficiente pra todos se sentirem satisfeitos, e você se importar com ISSO, provavelmente sofrerá. Se você não se importar com nada disso, provavelmente você é um filho da mãe escroto, sem coração ou ALMA, como diriam os extremistas religiosos. Mas isso é um assunto, pra outra HORA.


Texto:KlebsonJordão/Kreubi- Twitter-Kreubi 
Colaboração:AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô