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sábado, 14 de julho de 2012

Eu, Adolfo

Sou errado, sou falante. Sincero e, por vezes, arrogante. Humildade já não sei o que é, modéstia há muito tempo perdi. Não falo dos meus problemas pra qualquer um, não gosto de expor minha vida, anseios e problemas pra todos.
Na vida, todos temos problemas, o problema é que eu não seu lidar com os meus, porém mesmo assim, sigo com um sorriso verdadeiro e contagiante no rosto. Meus amigos me adoram e meus “inimigos” queriam ser eu. Sou o tipo certo de mau – e de bom – exemplo pra quem quiser.
Há muito tempo, já não me sinto a mesma pessoa, acredito que os acontecimentos da minha vida me mudaram, entretanto todos veem o mesmo Adolfo de sempre: um cara feliz, de bem com a vida, rodeado de bons amigos e boas pessoas; de sorriso sincero; palhaço; solícito; presente...
Durante muito tempo em minha vida, me senti feliz. Durante muito tempo em minha vida me senti só. E todas as vezes que eu precisei, teve alguém lá comigo – seja pra me dar apoio, conselho, bronca, ou quaisquer outras coisas que eu necessitava.
No fim das contas, me sinto na obrigação de fazer essas pessoas felizes, inclusive quando não estão comigo. Sempre procuro ajudar da forma que eu posso, seja dando apoio, conselho, bronca ou quaisquer outras coisas que essa pessoa precisar.
Esse sou eu, o mesmo Adolfo de sempre, porém mudado.
Um excelente produto com diversos defeitos de fábrica.
Você me aceita como eu sou e eu tento me tornar alguém melhor pra te agradar ainda mais.
Eu me amo. E eu sei que você também me ama.
E isso me torna feliz, mesmo no momento que eu esteja mais triste.


Colaboração: @Kreubi