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quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Personagens"


Louco ou sábio; burro ou inteligente; chato ou engraçado; lindo ou horroroso; craque ou perna de pau; uma MERDA ou um MUNDO; esperto ou ingênuo; viado ou mulherengo... Posso ter qualquer um dos adjetivos citados, mas dependo de você pra me definir. É a sua opinião que me torna quem eu sou.
Existem pessoas que moveriam mundos para ter-me por perto, mas há aquelas que não moveriam uma palha. Se “pra alguns” eu sou um rapaz infantil, um cara aparentando uma idade – fisicamente falando - de 20 anos e uma idade psicológica de 13, infelizmente – ironicamente falando - é isso que eu serei para esses. Mas se “pra OUTROS” (os que realmente importam) eu sou um amigo indispensável nas respectivas jornadas da vida, é esse Adolfo que eu serei, sem dúvida. Posso ser várias pessoas: posso ser um playboy, posso ser um favelado, posso ser um hipócrita, um demagogo, um pagodeiro, um bêbado, um amor, um ídolo, um mau exemplo... Tudo depende do seu ponto de vista, não do MEU.
Eu sei quem EU SOU, quem EU QUERO SER; eu sei das minhas expectativas, eu sei dos meus anseios, das minhas preocupações, de tudo (ou quase tudo) que diz respeito a mim. Sei do meu potencial, das minhas limitações, dos meus pontos fortes e fracos. Sei quem é meu amigo e sei quem se faz de meu amigo. Sei ser hipócrita, cínico, cafajeste, contraditório, mau... Eu posso ser QUEM EU QUISER, o problema é que nem sempre eu quero ser quem você quer que eu seja. Eu tenho autonomia de escolher ser quem eu quiser, não tente me mudar, não vem com demagogia, nem com hipocrisia por que eu tenho radares pros dois. Percebo de longe uma falsa afirmação. A questão é: será que você percebeu que eu fingi que acreditei na sua mentira?
Posso ser um bom profissional, um bom namorado, um bom amigo, um bom amante, um bom filho, um bom irmão, um bom sobrinho, um bom primo, UMA BOA PESSOA. Não sou eu quem estou afirmando (ou sou, sei lá, pode ser), já disseram isso pra mim. A questão é: Você merece que eu seja quem você quer que eu seja?

Texto: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas
Colaboração: Klebson Jordão @Kreubi



quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meus Círculos Sociais...

Como quase todas as vezes que eu parei na frente dessa página em branco do WORD, esse texto foi escrito com a intenção de visualizar a minha vida atual, meus desejos, minhas intenções, coisas que eu odiaria que me dissessem (pelo simples fato de eu ser uma pessoa descontrolada emocionalmente), mas que eu mesmo escrevo tentando me ajudar a lembrar das coisas que realmente me importam. Meus verdadeiros problemas, coisas que não digo. Coisas que não tenho coragem, nem palavras pra dizer, e quando me incomodam muito ou me fazem muito mal eu escrevo.
Ultimamente eu tenho escrito coisas boas, ou mais amenas, coisas positivas, promissoras, estou passando por um momento “ZEN” na minha vida, coisas boas, sentimentos que eram desconhecidos pra mim e que estou me familiarizando cada vez mais. Mas tem horas que eu lembro do passado e quando isso acontece, saem pensamentos do tipo:

“Tem dias que eu tiro para recordar. Tenho feito muito isso ultimamente, não que eu tenha saudade de como as coisas eram, pelo contrário, há momentos no meu passado que eu tento apagar todo e qualquer resquício da existência. Mas de certo modo não consigo deixar de lembrar da essência que eu nutria antes das TUDO mudar.
         Lembro do quanto eu era idealista, observador, focado, lembro da minha opinião sobre as relações entre as pessoas, lembro dos termos que eu utilizava, lembro dos meus momentos sozinho, lembro das aventuras e enrascadas, lembro das situações constrangedoras, das conversas produtivas e improdutivas com meus amigos. Lembro dos ambientes, do clima, lembro da felicidade e excitação em fazer certas coisas, em conversar com certas pessoas, em visitar certos lugares, lembro do meu entusiasmo em pertencer a um círculo social específico e infelizmente, lembro de quando as coisas começaram a ruir, pra falar a verdade, não sei exatamente qual foi o estopim que conseguiu dividir os interesses de “cada um” para seu respectivo caminho, mas quando vi, todos nós já não tínhamos mais NADA em comum. Quando dei por mim, cada um parou de freqüentar o mesmo ambiente, e os poucos que restaram, lutaram bravamente, mas a VIDA ou o SISTEMA, sei lá, nos separou. Não por completo, ainda tenho alguma das amizades antigas, talvez ainda tenha outros no ORKUT, mas a amizade foi esquecida pela distância e divergência de interesses. Isso me assusta, me incomoda, mas a VIDA tem suas artes. Alguns vão dizer que eu me afastei, que eu mudei, todos nós mudamos, mas quando gostamos da amizade de alguém, nos adaptamos as todas essas mudanças e quando nos “encontramos” o sentimento e consideração mútua não muda. Aquele tipo de consideração não se apaga, não se esquece. O quando e o porquê da vida ter desandado não me interessam mais, tento gerenciar o que restou da melhor maneira possível.
            A sociedade possui suas divisões e subdivisões, com relação aos círculos sociais não é diferente, temos os amigos da escola, do trabalho, do curso, do estágio, da rua, da igreja, no meu caso, passei por 5 colégios diferentes, cursos de inglês e Informática, Igreja, Estágio e além de familiares de cidades e Estados diferentes, meu círculo SOCIAL é amplo. Talvez eu tenha mudado, me tornado uma pessoa egoísta, exageradamente metódica, complicada pra se conviver, não sei dizer como isso aconteceu, suspeito que tenha sido em virtude da quantidade de círculos sociais distintos que freqüentei em um curto espaço de tempo, acabei por reparar demais na parte ruim de cada um deles e me esqueci dos benefícios de se ter pessoas em quem confiar. Aprendi sobre positividade, confiança, consideração no decorrer desses 4 últimos anos, aprendi com a galera do colégio (SACANINHAS) e com o BAKT (Alessandro (Bomba), Alisson e Tiago) antiga banda. Me refiro “aos últimos 4 anos”, por que foi o período em que eu me recusei - por meses - a sair de CASA, fiquei doente, e somente esses caras estavam próximos, tipo, era raro eu ir pra algum lugar, mas quando saía, conversava e me divertia, ERA com ELES. Acrescentando Giovanni também - não dá pra esquecer das vezes que passamos jogando FUTEBOL no PC e quem me fornecia o entretenimento (JOGOS), DECINHO. - Tirando essa galera os outros eram do círculo social básico, não desmereço ninguém que eu conheço, acreditem, se EU me prestei a conversar e compartilhar momentos da minha vida com VOCÊS, é PQ de alguma forma, achei VOCÊS pessoas legais. Não converso com quem eu não gosto, ou não me sinto bem em estar próximo. No mais, há outros tantos nomes que durante esse período, nunca VI, e quando VI, não era mais da mesma forma, o que me entristece muito. Mas pelo menos encontrei gente que aceita esse meu jeito estúpido de ser, isso é bom e satisfatório, e a todos os que aturam minhas maluquices, OBRIGADO! Vocês não precisavam ser tão gentis, me sinto lisonjeado.  Às vezes acho que eu, nesses últimos anos, pensei demais em mim, mas nem sempre foi assim, tudo que eu fazia era pelos outros, e os poucos que restaram no meu círculo social seleto e atual, reconhecem isso. E entendem minhas manias absurdas. Mais que isso, ELES RESPEITAM!”

Mais uma dessas mensagens que eu deixo no FIM dos TEXTOS.
Aos Amigos, FICO feliz em VOCÊS fazerem parte da minha VIDA.
A Família, VOCÊS moldaram o que eu sou HJ, minha parte boa e minha parte ruim, JURO que tento amenizar a parte ruim, embora não pareça ser suficiente.
A Namorada, Laís, TE AMO, não canso se dizer/escrever isso!
Aos Leitores, Obrigado por tirarem um pouco do seu tempo pra LER isso.  

Texto:KlebsonJordão/Kreubi- Twitter-Kreubi 
Colaboração:AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mais alguns pensamentos...

Não tenho escrito tanto quanto queria ou deveria. Mas admito, às vezes, penso que ESCREVER não passa de um SONHO, desses que se cultiva durante o dia, mas ao anoitecer, o cansaço e o desgaste da VIDA REAL, fazem você questionar suas capacidades de viver de algo do gênero. Afinal, quem atualmente vive de seus próprios pensamentos? Pensei em alguns nomes pra dizer, mas parando pra analisar melhor, nem todos ELES são tão originais ou totalmente independentes com suas idéias e intenções. É o mesmo que dizer que nos dias de hoje (ao menos no BRASIL) ainda existe ou predomina algumas dessas divisões étnicas (NEGRO, BRANCO e ÍNDIO). Porque, no fundo, todos nós sabemos que a miscigenação desordenada de nossos antepassados veio por comprovar que essa divisão é mais do que ultrapassada, temos resquícios étnicos de várias dessas raças, e isso não deveria interferir nas nossas interações sociais. Mas o que tem me incomodado, é a facilidade em encontrar pessoas insatisfeitas com a vida que levam. Tá todo mundo tentando ser feliz, mas a NECESSIDADE de provar merda pra humanidade, ou pra si próprio, ou pra todos os que dizem que VOCÊ não é capaz, te induzem a fazer coisas que depois de algum tempo tendem a fazer de VOCÊ um “frustrado” ou um “idiota”. FRUSTRADO, porque conseguiu dinheiro e não tem mais tempo pra curtir ou se divertir, ou estar com seu filho, ou sua esposa, ou sua família. IDIOTA, porque conseguiu dinheiro e agora você é o “SENHOR TODO PODEROSO da HUMANIDADE” com seus carros, óculos legais, tênis e roupas de marca, melhores celulares, viagens e ambientes incríveis, seu mundo do bom e do melhor, e o resto? O resto são apenas os que foram fracos ou incapazes de aproveitar as oportunidades que lhe foram dadas, os que não estudaram, os que foram burros. (acompanhe esse raciocínio com uma risada insana). ISSO é o que se tornou a sociedade. Uma divisão onde podemos citar os “conformados”, os “desiludidos” e os “otimistas”. Ressaltando que esses últimos são os mais propensos a conseguir o que almejam, embora se a vida pegar pesado com eles como tende a fazer com a maioria, também se tornam os mais propensos a decepções e suicídio.
A única raça que deveria realmente importar, é a raça humana. Logo toda e qualquer subdivisão que não venha a agregar valores positivos ou manter a paz e a ordem, deveria não existir. A sociedade é hipócrita, mas estar ciente dessa hipocrisia ajuda na tentativa de minimizá-la em prol de um objetivo maior, o progresso dessa humanidade fudida. Reconhecer nossa ignorância não significa aceitar que somos insignificantes, nos decepcionar com a vida e nos converter a primeira ideologia religiosa que nos for apresentada, significa trabalhar a consciência e tentar minimizar e extinguir essas características impregnadas em nossos hábitos, com a intenção de garantir que a geração futura não se torne esse bando de “Vida Lôka”, tentando provar pro mundo que ser “bicho solto”, é ser o MELHOR. Não é preciso “Marginalizar” suas atitudes pra fazer você ter as coisas que você sempre quis ter, ou fazer você ser, quem você sempre quis ser. Essa é apenas a maneira mais rápida, rápida o suficiente pra te fazer se questionar sobre quando as coisas começaram a desandar pra chegar ao esse ponto fatídico.
EU ainda não tenho tudo que eu quero, mas pretendo conseguir, cansei de falar da minha FALTA de , de como eu ODEIO como certas coisas acontecem, ou quão frustrado com a VIDA eu consigo estar. Mas acho que no fundo, ainda acredito que vai dar tudo certo, que vou ser feliz, que vou conseguir alcançar meus objetivos sem precisar matar, roubar ou me prostituir, ou trabalhar com algo que me desgaste e consuma o pouco de sanidade que ainda me resta. ACREDITO que vou me sobressair de todas as adversidades se eu olhar pro lugar certo, se eu estiver disposto a fazer o que precisa ser feito, desde que prejudique o mínimo de pessoas possível, (partindo da premissa, que é quase impossível não prejudicar ninguém com certas decisões difíceis.) Esse sentimento que me move e que cuja procedência eu não sei explicar, têm me ajudado a seguir minha vida. E espero que perdure. Se depender das pessoas ao meu redor – Família (Mãinha, Têse, Titia...), Amigos (Dodô, Alessandro...), Namorada (Laís) – Tenho certeza que consigo!


Obrigado pela tentativa de festa surpresa em comemoração ao meu aniversário. E me desculpem por eu ser um estraga prazeres. (INFELIZMENTE ou felizmente eu captei as coisas no ATO.) – espero que entendam que as circunstâncias fugiriam do controle e pensando no futuro, decisões precisaram ser tomadas. Agradeço também a todos os que compactuaram com a tal surpresa e também peço desculpas por tê-los frustrado. Mas haverá momentos mais propícios, onde prometo não manifestar nenhuma oposição!

Em homenagem antecipada ao Dia das Mães:


Em homenagem aos 3 melhores meses da minha VIDA:




Texto:KlebsonJordão/Kreubi- Twitter-Kreubi
Colaboração: AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô