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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Aniversário de Falta de Escrita



Não posso mais escrever aqui.

Muitas coisas aconteceram esse ano e talvez seja hora de seguir sozinho.
Gostaria de ter pensado em uma outra forma de me despedir, mas fui incapaz de tal proeza, para vocês que se propuseram a dar uma passadinha nessa página outrora, meu texto mais recente com data específica e fatos incontestáveis.


Hoje é dia 06/11/2012

Hoje completo aniversário de falta de escrita, isso mesmo, há meses que não escrevo nada e talvez anos se levar em consideração esse arquivo em específico. Há algum tempo atrás iniciei algumas frases no WORD, era dia 06 de algum mês em 2010, reservo o direito de definir esse arquivo como o precursor da minha jornada nas palavras digitadas. Esse arquivo me fez pensar em ter um BLOG, mostrei-o ao meu melhor amigo que acabou por vir a se tornar meu sócio no “DESAJUSTADOS”, após uns 2 anos, sendo o primeiro deles o mais bem sucedido, acredito que tenha chegado ao fim a iniciativa do BLOG em sociedade. Agora me encontro sozinho, sem ninguém para ler os pensamentos que guardo por não saber verbalizar. Não sei dizer se internalizar sentimentos é uma boa para quem estiver lendo esse parágrafo, mas posso afirmar por mim, ODEIO FICAR CALADO.
Não que eu seja uma pessoa que precise ficar falando um monte de besteiras para se sentir confortável com a vida, quem estou tentando enganar, preciso fazer isso sim, é minha forma de autoafirmação, meu jeito de não surtar com tantas mudanças, talvez já tenha surtado, o fato é que sou de longe a pior pessoa do mundo e não ouse refutar essa afirmação, sou o mais escroto dos escrotos, a escória da humanidade, mas isso não tem sido meu foco quando olho para uma página em branco, minha vida em si é que tem sido constantemente preenchida, no ensino médio me faltava maturidade para lidar com as mudanças, creio eu, que por não saber aonde os acontecimentos me levariam, precisava me sentir seguro, hoje em dia, algumas coisas não tem me afetado com tanta intensidade, passei a ter FÉ, não consigo dizer que é em DEUS ou alguma outra divindade, mas tenho fé que por mais estranho que seja a situação acontece de maneira proporcional a sua necessidade e capacidade de lidar com a mesma, se você não aguenta levar porrada na rua, acredite, isso acontece porque você nunca realmente precisou tomar porrada na rua para descobrir se consegue ou não dar conta. Viajei demais, né?! Vá tomar uma água, eu espero! Esse texto não vai sumir daqui.
Muita coisa mudou durante esse tempo que não escrevi nada, sou um estudante de Psicologia, serei pai muito em breve, estou casado com a Laís Miranda, moro numa casa de aluguel em frente à casa da minha mãe, estou desempregado, mais precisamente, LIVRE DA CONTAX, não pago pelos meus estudos, a faculdade é tecnicamente perto de casa, tenho um monte de coisa pra ler e muito pouco da minha visão funciona como antigamente, pra falar a verdade, meu cérebro não funciona mais como antigamente, não sou mais tão esperto, estou velho demais para aventuras, preciso de paz, tranquilidade, não posso dizer que tinha isso morando na casa da minha mãe, se não fosse o fato das responsabilidades baterem tão forte a minha porta, talvez eu pudesse me apoderar dessa paz e tranquilidade agora. Mas não ouso fazer isso, porque meus planos ainda não aconteceram, mas os próximos capítulos parecem promissores, e se minha atual crença se confirmar, tudo que vier de complicado no meu caminho vai servir de aprendizado e me proporcionar novas perspectivas sobre as coisas, acredito que tudo vai dar certo, há grandes probabilidades das circunstâncias ficarem complicadas, mas não temo mais isso com tanta intensidade.

Texto: Klebson Jordão @Kreubi

sábado, 14 de julho de 2012

Eu, Adolfo

Sou errado, sou falante. Sincero e, por vezes, arrogante. Humildade já não sei o que é, modéstia há muito tempo perdi. Não falo dos meus problemas pra qualquer um, não gosto de expor minha vida, anseios e problemas pra todos.
Na vida, todos temos problemas, o problema é que eu não seu lidar com os meus, porém mesmo assim, sigo com um sorriso verdadeiro e contagiante no rosto. Meus amigos me adoram e meus “inimigos” queriam ser eu. Sou o tipo certo de mau – e de bom – exemplo pra quem quiser.
Há muito tempo, já não me sinto a mesma pessoa, acredito que os acontecimentos da minha vida me mudaram, entretanto todos veem o mesmo Adolfo de sempre: um cara feliz, de bem com a vida, rodeado de bons amigos e boas pessoas; de sorriso sincero; palhaço; solícito; presente...
Durante muito tempo em minha vida, me senti feliz. Durante muito tempo em minha vida me senti só. E todas as vezes que eu precisei, teve alguém lá comigo – seja pra me dar apoio, conselho, bronca, ou quaisquer outras coisas que eu necessitava.
No fim das contas, me sinto na obrigação de fazer essas pessoas felizes, inclusive quando não estão comigo. Sempre procuro ajudar da forma que eu posso, seja dando apoio, conselho, bronca ou quaisquer outras coisas que essa pessoa precisar.
Esse sou eu, o mesmo Adolfo de sempre, porém mudado.
Um excelente produto com diversos defeitos de fábrica.
Você me aceita como eu sou e eu tento me tornar alguém melhor pra te agradar ainda mais.
Eu me amo. E eu sei que você também me ama.
E isso me torna feliz, mesmo no momento que eu esteja mais triste.


Colaboração: @Kreubi

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Apenas sorria.


Se, por um acaso, estiveres triste,
Não quero que chores
Quero apenas que sorria!
Apenas sorria e isso basta!
Lembra-te das minhas palhaçadas,
Lembra-te da minha constante tentativa de te fazer sorrir,
Lembra-te e sorria!
Apenas sorria e isso basta!
Pois mesmo triste, sempre sorri
Sorri pela sua presença em minha vida
Sua simples presença me fez feliz
E quero que minha simples presença cause em ti felicidade similar
Pois se eu te causar um sorriso apenas uma vez na vida,
Serei feliz.
Mas se eu te fizer sorrir todos os dias,
Serei completo.
Então, apenas sorria.


Colaboração: @Kreubi

sexta-feira, 15 de junho de 2012

É como um ciclo - vicioso


Entramos na escola sem saber pra que estamos ali. A maioria de nós - senão todos – odeia estar lá e choram querendo voltar pra casa, pra mãe.
Estudamos até a quarta série só pra agradar os pais, não gostamos de estar ali, mas nos acostumamos. No ginásio, começamos a gostar de ir pro colégio, mas não, necessariamente, de estudar. Fazemos amizade, aprendemos a ser malandros, aprendemos o que não se ensina em casa.
É na escola/colégio que aprendemos a ‘queixar’ as meninas, é lá que fazemos as melhores amizades de nossas vidas, é lá que queremos estar todas as manhãs. É lá onde encontramos a primeira namorada de verdade, é lá que aprendemos a filar aula, é lá que aprendemos a quebrar as regras, é lá que aprendemos a cegar a supervisora quando estamos filando aula.
Chega o fim do ensino médio e achamos um alívio se livrar daqueles cálculos satânicos, análises textuais, químicas e fórmulas físicas.
Mas aí você percebe o quanto aquilo te fará falta. As risadas, os intervalos, as filadas, os amigos, a quadra, as namoradinhas, a pracinha...
E aí você tenta manter o vínculo antigo, por mais difícil que pareça, que seja.
vem a faculdade: novas amizades, novos vínculos, novos desafios.
A mesma história se repete.
Com outros personagens, com outros aprendizados, com novas perspectivas.
E termina.
E começa tudo outra vez.
E a vida sempre continua.

Colaboração: @Kreubi

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ontem, hoje e sempre

Não entendo por que as pessoas deixam que seus relacionamentos afastem-nas dos seus amigos.
Não entendo por que as pessoas mudam tanto para adequar-se ao companheiro (a).
Não entendo por que, em pleno século XXI, filhos ainda sustentem relações a dois.
Não entendo por que, apesar de ser dois dos maiores erros numa relação, traições e agressões ainda sejam perdoadas.
Gostaria de entender por que as pessoas se apegam tanto a valores materiais e deixam de lado a sua essência, o seu jeito único de ser, a sua personalidade.
Gostaria de entender por que tem gente que vive pra agradar outras pessoas, mesmo quando não se está agradando a si mesmo.
Gostaria de entender por que as pessoas mentem tanto.
Gostaria de entender por que as pessoas se deixam tanto ser enganadas.
Eu até entendo que as pessoas mudem de opinião, mas acredito que isso demore um tempo pra acontecer, há um caminho a ser percorrido até a mudança de pensamento. Há aquele processo de análise, reflexão, até, finalmente, a conversão. Algo que mude de ontem pra hoje ou de hoje pra amanhã me faz pensar o quanto o velho era verdade ou o quanto o novo é mentira.
Eu até entendo que todos os seres humanos procurem por aquele amor, aquela companhia, aquele carinho, aquela cumplicidade. Eu também devo querer isso, algum dia... O que eu gostaria de entender é o motivo que afasta o companheiro dos seus amigos. O motivo que faz uma pessoa mudar tanto da noite pro dia. O motivo que faz uma pessoa pensar que trair e ser traído faz parte. Acho isso o cúmulo do absurdo.
Amigo é o irmão que nós escolhemos.
Personalidade é algo seu. Mude e deixe de ser você.
Trair não é coisa de macho; amar não é coisa de otário; trair é.

É melhor ter ao seu lado uma mulher e um monte de amigos ou uma mulher e nenhum amigo?

Pense nisso hoje.
Pense nisso amanhã.
Pense nisso sempre.


Colaboração: @Kreubi

sábado, 10 de março de 2012

Estou planejando esse TEXTO há meses.

Muito tempo passei escrevendo um texto,
Muito tempo passei revisando-o em minha mente,
Demorei muito pra conseguir meu objetivo,
"Quase todas as circunstâncias, aconteceram como imaginei,
as que não aconteceram, espero estar presente quando tudo se normalizar."


Consegui uma BOLSA do PROUNI pra estudar PSICOLOGIA na UNIFACS.

Já andei pra caralho, já corri feito um filho da puta, já briguei, já xinguei, já viajei, já fui chamado de maluco, já me senti maluco, já me tranquei em casa, já tentei não ser visto por pessoas que me querem bem, já me esforcei muito pra não ter proximidades com pessoas que são de grande importância na minha vida. Não sei explicar esse tipo de atitude, eu queria me concentrar, pensei que acharia minhas próprias soluções, quis trabalhar nos meus projetos, esperei que as grandes idéias brotassem da minha mente e eu pudesse construir alguma coisa pra minha vida. Ainda me recordo da sensação. Olhava para o lado e não via nada a não ser obrigações, responsabilidades que nunca deveriam ter sido postas nos meus ombros, tentei fazer o melhor que pude para aqueles que amo, tentei ser o sensato, o que compreende e apóia, tomei decisões para minha vida embasado no que seria melhor para aqueles que estão ao meu redor.  Hoje vejo que o melhor para os que eu amo é fazer o melhor pra mim, precisava fazer o que eu acredito de verdade para poder ser o que esperam que eu seja.
Há dois anos atrás, sai do IFBA (Antigo CEFET, na época eu chamava de CE-FODA), saí com uma proposta na cabeça que era mais ou menos assim: “Só ganha dinheiro quem é bom no que faz, e eu só vou ser bom no que faço, se eu gostar do que FAÇO.” Todo mundo me chamou de MALUCO, abestalhado, imbecil, idiota. Todo mundo criticou, todo mundo reclamou, e quando as coisas não iam bem, e alguém dizia isso, me sentia mal pra caralho, mas sempre fui forte. Sorria sem graça, e deixava rolar. Arranjei um emprego como “Operador de telemarketing”, paguei as provas da UFBA, UNEB, fiz ENEM e nada em 2010. Entrou 2011 e o plano era pagar cursinho pré-vestibular, ASSIM O FIZ. Veio novamente ENEM, UFBA, UNEB e até UEFS (Universidade Estadual de FEIRA DE SANTANA) entrou na lista de possibilidades. Na minha cabeça: “Se tudo isso der merda, vou juntar uma grana, pagar a matrícula e pedir FIES.” Passei na 1° FASE da UFBA, tomei porrada na 2° FASE, e assim foram sucessivamente UNEB e UEFS, veio SISU (14° posição pra “PSICOLOGIA” na UNEB pra 4 vagas e como segunda opção coloquei “Ciências Sociais” e estava em 3° lugar pra 1 vaga), veio PRIMEIRA lista do PROUNI e NADA tbm. Quando já estava com a grana juntada (tinha acabado de pegar empréstimo com mãinha), no dia 07/02/2012, abri despretensiosamente a página do PROUNI com a lista da segunda chamada, e vi uma bolinha VERDE com os dizeres: “Parabéns, Klebson Jordão Dias!” me levantei da cadeira, levei as mãos a cabeça fui pra cozinha tentando respirar, dei um soco na mesa e gritei:  PASSEEEI, porra! Falei aquilo com tanta intensidade que nem EU sei explicar. Recebi um abraço, um pedido de dinheiro de volta, liguei para minha namorada, compartilhei com ela a emoção de início e como nada na vida é só mar de rosas, sabia da necessidade de juntar um monte de documentação, corri atrás de um monte de coisas, burocraticamente foi FODA. Me bati com muita gente, corri, andei, esfolei um tênis meu nas caminhadas. Mas agora, AGORA POSSO DIZER que CONSEGUI. Posso dizer que estou na segunda semana de aula, entrando na TERCEIRA, posso dizer que cada aula saio me sentindo uma pessoa melhor, saio como alguém mais entendido da vida, alguém mais completo. SAIO de casa de manhã cedo, e chego em casa acabado após um dia de aula e trabalho. Mas faço isso satisfeito. TUDO ESSA CORRERIA QUE PASSEI, Laís (namorada, companheira, LINDA e outros inúmeros adjetivos que poderia passar horas comentando) passou também. E quando digo que passou, me refiro ao perrengue inicial e a segunda chamada da UFBA, isso mesmo, ELA PASSOU EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS na FEDERAL. Passamos, vamos estudar o que sempre quisemos. Lutamos, sofremos, apanhamos duramente, mas aqui estamos nós. Já não era sem tempo. Pela primeira vez em alguns ANOS, posso dizer que estou REALIZANDO, de verdade, do fundo do coração, MEUS PRÓPRIOS DESEJOS. Posso dizer que todos os planos que fiz estão em estado de EXECUÇÃO, cada dia é um ótimo grande DIA. Me sinto capaz de modificar minha realidade, de construir coisas que vou poder me orgulhar no futuro, sei que não estou sozinho, sei que nunca estive. E estou reservando palavras especiais, para pessoas especiais.

Laís Miranda, meu amor.

Obrigado, vc me estimulou, fez cursinho pré-vestibular comigo, trabalhamos juntos, nossa proximidade fez um apoiar o outro quando as coisas pareciam desandar, vc levou almoço pra mim inúmeras vezes que saí do cursinho e fui pro trabalho, vc me abraçou quando eu estava cansado, preocupado. Não há palavras que possam destacar o quanto vc é importante na minha vida e o quanto estou feliz por VOCÊ também conseguir realizar seu sonho. Daqui a alguns anos vamos trabalhar na nossa tese. TE AMO.




Adolfo freitas, meu irmão.

Você dizia que EU era FODA. Que eu tinha potencial, que uma hora eu ia conseguir, vc me deu murros no braço, tapas na cara e gritou comigo quando eu dizia que não acreditava nisso. VOCÊ se formou recentemente em PUBLICIDADE, também bolsista, e não tive a oportunidade de te dizer com igual intensidade que VOCÊ sim, é o cara mais FODA que eu já conheci. Tu provou isso quando ganhou sua bolsa em 2008, vc provou isso quando se formou, vc provou isso inúmeras vezes quando escreveu nesse BLOG, estava em FEIRA no dia da sua formatura, mas em nenhum momento duvidei que esse diploma estava guardado pra VC. Um forte abraço.




Minha família, mãinha, Cleise e até meu pai.

Mesmo que vcs não acreditem ou não admitam que tudo que fiz até meus 22 anos, foi por VCS, diretamente, ou indiretamente, saibam que FOI.




E há na minha história, um monte de gente que me deu apoio e suporte, um monte de gente que veio me visitar inúmeras vezes, um monte de gente que me aturou nos meus momentos de chatice aguda, OBRIGADO a TODOS VOCÊS TAMBÉM. Se um dia vocês ainda se sentirem à vontade com a minha presença, talvez possamos sentar, conversar e rir de algumas peças que a vida nos pregou. Todo o mal que fiz, e situações constrangedoras das quais os submeti, foram minha culpa, com relação ao descontrole, e culpa de vocês, por se recusarem a aceitar minhas limitações e ouvir meus “nãos.




Vida que segue. Novas aventuras, novas experiências. E novidades no blog, no decorrer da semana. Afinal, hoje completamos 2 anos de existência.


Texto: Klebson Jordão @Kreubi
Colaboração: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas


quinta-feira, 1 de março de 2012

Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer ♪

Sempre falei pra o Klebson – e ele está de prova disso – que ele era foda. Acho que eu acreditava nisso mais até do que ele próprio, sempre questionando o porquê de a vida dele estar estagnada. Eu sempre falei pra ele ter calma e seguir seu próprio caminho que, no final, daria tudo certo, havia um final feliz pra ele também.
Quando fizemos vestibular – UFBA, UNEB, CEFET (hoje IFBA) – tomei pau em tudo e ele passou no CEFET para um curso que não tinha nada a ver com a sua vida (técnico em mecânica industrial). Eu ganhei pelo PROUNI, através do ENEM, uma bolsa integral na UCSAL num curso que teoricamente tinha tudo a ver comigo (Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda). Ele iniciou o curso um semestre depois de eu começar a faculdade, terminaria primeiro do que eu. Falava que ia terminar o curso, trabalhar numa multinacional, ficar rico e fazer Psicologia.
Ele sempre quis fazer Psicologia, no entanto não conseguia passar em nenhum vestibular... Tentou até UEFS, imagine! Ele largou o curso de mecânica industrial na metade, achei que ele tava ficando maluco. Ele alegou que não ia conseguir fazer direito algo que ele não gostava.
Ele, novamente, tentou todos os vestibulares no final do ano passado e no início desse ano – descrente, como sempre. Pau na UFBA, pau na UNEB, pau na UEFS... Mais uma vez, ele achou que não ia andar, que ia continuar estagnado trabalhando na Contax – isso mesmo, ele atualmente trabalha de escravo. Ele resolveu que ia ingressar numa faculdade meia boca e pagar a porra da mensalidade dele, não sabendo ele que ainda faltava pegar o resultado do ENEM – aquele mesmo que me deu uma bolsa integral.
Quando menos se esperava, eu ligo pra ele, conversamos de boa e de repente ele abre a boca e diz “Véi, eu ganhei um bolsa integral pra Psicologia na UNIFACS!”. Quando ganhei a bolsa, senti uma alegria imensa. Quando me formei, idem. Quando ouvi essas palavras, eu senti vontade de atravessar o celular e parabenizá-lo do jeito que ele merecia (com um tapa na cara e um grito “VIU AÍ QUE VOCÊ É FODA, CARALHO!?”). Ele falou que ia escrever para esse humilde blog um texto falando sobre o assunto que acabo de discorrer, mas desde o dia 05 de Fevereiro abro este blog – todos os dias – esperando o tal texto e ele não está aqui. Como ele deve estar muito ocupado cursando Psicologia na UNIFACS e trabalhando de escravo na empresa dita acima (sim, ele continua lá), não deve ter tempo pra escrever e eu entendo, de verdade. Então resolvi escrever com uma visão externa de toda emoção sentida, mesmo tendo sentido há quatro anos...



A lição dessa história é:
se você desistir, nada acontece.
Se você sempre lutar, a sua hora vai chegar.


Hoje, são duas trilhas  sonoras. Vale a pena ouvir as duas. Ambas repetidas neste blog.
Klebson, mais uma vez, PARABÉNS! Você é foda.


Tá escrito - Grupo Revelação

... As vezes a felicidade demora a chegar
Aí é que a gente não pode deixar de sonhar
Guerreiro não foge da luta, não pode correr

Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer... ♪”

Sem parar - Gabriel, o Pensador


... Boa sorte, firme e forte vai com a força da mente, vai sabendo que não há nenhum peso que você não aguente, vai na marra, vai na garra, vai em frente e se agarra nos seus sonhos com unhas e dentes... ♪”


Texto: @AdolfoFreitas

Colaboração: @Kreubi

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Então, todos nós sentimos isso...

Sabe aquela vontade que dá de sair falando tudo?
Sabe aquela vontade de expressar todo aquele sentimento contido?
Sabe aquela música que te faz ficar com dor de corno?
Sabe aquele poema que te faz chorar?
Sabe aquela pessoa que você nunca vai esquecer?

Então, todos nós sentimos isso. Algumas pessoas sabem lidar com esses sentimentos irrefutáveis, outras ficam mais vulneráveis e acabam entregando-se à emoção, despejando tudo aquilo que se sente em atitudes precipitadas, constrangedoras e motivadoras de arrependimento.

Fico pensando qual das alternativas é pior:
a) Falar tudo e se arrepender depois
b) Não falar e ficar sofrendo sozinho
c) Falar pela metade, se arrepender de não ter falado tudo e sofrer pela outra metade que não foi dita
d) Todas as alternativas anteriores

Já passei por todas as situações e não sei qual delas é pior. Acho que não há uma pior, há a menos embaraçosa, que é sifu sozinho.
A única saída que vejo para todos esses conflitos emocionais é: não se envolva, não se apegue, não crie falsas expectativas, não se deixe levar por aparências, apenas deixe as coisas acontecerem...

Viva sem medo de errar, o seu dia (amor e afins) vai chegar.


Colaboração: @Kreubi

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Sinceros Agradecimentos

Parei pra pensar há quanto tempo não escrevo. Percebi que há mais de um mês eu nem abro o blog pra ver o que Klebson escreveu e o que classificaram ou comentaram...
Entendi que eu não tenho sido um bom sócio e resolvi fazer a minha parte nessa bagaça...

Quando eu entrei na escola, nunca pensei que eu pudesse chegar tão longe. Aliás, eu não fazia ideia do por que de eu estar em uma escola.
À medida que fui crescendo, me descobrindo, entendendo o quão inteligente eu era, fui percebendo que eu poderia chegar mais longe do que qualquer uma pessoa da minha família chegou um dia e tive todo um suporte pra isso.
Hoje, eu agradeço a meus pais, que me bancaram todo esse tempo (21 anos, pasmem) e não descasaram um minuto sequer para me tornar uma pessoa melhor.
Agradeço também aos meus familiares, que ao seu modo, me deram todo apoio moral e acreditaram em mim todo esse tempo.
Aos meus amigos, agradeço profundamente todas as palavras de apoio, todas as farras bem feitas e cachaças mal tomadas por esses anos a fio...
E não pense que eu vou deixar de agradecer àqueles que não acreditaram em mim, que duvidaram da minha inteligência e da minha capacidade de chegar, de vencer...
Sem a desconfiança dessas pessoinhas, sejam elas próximas ou não, eu jamais chegaria aonde cheguei. Essa desconfiança só me deu mais força para ir ainda mais longe, para ser melhor do que um dia eu fui.

Hoje, eu devo posso abrir a boca e dizer:

- Adolfo, Publicitário, muito prazer.

Billionaire

Colaboração: @Kreubi

domingo, 8 de janeiro de 2012

Resumo

Infelizmente tenho demorado muito para escrever e atualizar esse BLOG, não é minha intenção, por mim escreveria coisas novas aqui todos os dias, mas a VIDA não colabora com o que a gente quer, têm vezes que não colabora nem com o que a gente precisa. Vou falar de mim no TEXTO, não é nenhuma novidade, não que eu seja a pessoa mais legal do mundo, nem a mais inteligente, dedicada ou interessante, pelo contrário, sou completamente DESAJUSTADO. Com umas limitações tolas, com uns questionamentos complexos, com uns sentimentos intrigantes, questiono quase tudo ao meu redor e isso faz de mim mais um insatisfeito. EU quero muito mais pra minha vida, quero paz, quero musicalidade de verdade na minha mente, quero conversar com meus amigos sem hora marcada, nem limitação de tempo, quero SER FELIZ com a MULHER da minha VIDA, quero fazer minhas próprias escolhas. Sem obrigação externa, quero retirar o peso do mundo dos meus ombros.
Decidi que vou deixar a vida rolar, não vou me esquentar com tudo, mas também não pretendo esquecer de nada, não vou deixar problemas pra depois, não vou ignorar fatos contundentes, não vou protelar decisões, vou fazer todas as escolhas, vou me impor, vou estabelecer limites, expor pontos de vista, vou ter princípios, não que eu não tenha, mas há valores e conceitos que se tornaram obsoletos no passar do tempo. Tenho família e amigos, tenho namorada, tenho pessoas que gostam de mim, preciso cuidar delas, preciso prezá-las, preciso estar presente, preciso organizar um monte de coisas, preciso LER um monte de textos, preciso criar um monte de frases, preciso SER, preciso VER, preciso TER, preciso lutar pra conseguir, preciso me movimentar, pra frente, sempre rumo ao horizonte, sempre rumo ao desconhecido, sabendo que estou seguindo para o fim, não vou retroceder, não vou deixar me pararem, não vou deixar mandarem em mim, não aceito regras irrelevantes, organização e ordens que não sejam a favor do todo, não me servem, LEIS para alguns, também não me servem, não vou ser subjugado pelo meio.
A vida me mantém com grilhões nos tornozelos, tem medo que eu cresça e me torne o pior pesadelo dos que nada fazem e nada querem para os outros, além do que querem para si. Quero uma vida, quero estar com quem eu amo, quero mudar o mundo, talvez eu sozinho não seja capaz, talvez eu logo desista desse intuito, mas eu estou com raiva, quero sair por aí e bater em um monte de babacas, um monte de desgraçados, quero mostrar que sou capaz, não quero temer o que me espera, não quero temer nada, não vou temer nada. A vida é complexa e cheia de armadilhas, e embora tudo pareça desordenado, depois de algum tempo tudo fica no seu devido lugar, preciso de equilíbrio, preciso de paz e tranqüilidade. Tudo tem seu tempo, clichê mais coerente impossível.
Mas não é tão simples assim quando as pessoas ao seu lado não conseguem te dar tranqüilidade, pois estão sempre te cobrando algo, sempre esperando algo de VOCÊ, não gosto de nutrir expectativas, muito menos de acabar com elas. Não espere nada de mim e serei capaz de te surpreender uma hora ou outra, se você nunca esquecer não tem porque eu me lembrar. Sinto muito, sou uma pessoa complicada de lidar. Me esforço para fazer o melhor de mim, mas não parece ser o suficiente. Talvez, um dia, quando eu conseguir atender a todas as expectativas já não seja mais tão necessário, sinto muito.
Não perdi minha fé de um dia pro outro, perdi minha fé esperando que alguma coisa SUPER caísse do céu e realizasse todos os meus sonhos, que me protegesse de todos os perigos, que me ajudasse a não ter mais medo, que algo me fortalecesse e eu conseguisse ser o herói, ser o cara certo pra ajudar pessoas que precisavam ser ajudadas, acho que não consigo ser essa pessoa. Acho não, tenho certeza, só consegui perceber quando não consegui me ajudar, e quando me dediquei apenas nos meus problemas. Passei quase 3 anos sem sair de casa, recluso por opção própria, tinha medo de pessoas, tinha medo da hostilidade que me aguardava fora do meu portão, durante quase 3 anos meus amigos é que vinham me ver, durante quase 3 anos me afastei dos que eu conhecia e prezava, e não possibilitei adicionar mais ninguém no meu círculo social, e assim fiquei até decidir dar uma guinada na minha vida, sair do IFBA, e tentar arranjar um emprego, talvez eu tenha começado a me socializar a partir daí.
Conheci pessoas no trabalho e como era de se esperar de uma pessoa que permanecera tanto tempo sozinho, era um rapaz sempre na defensiva, não ria muito, e tudo que eu falava se referia a beber, fumar, morar sozinho, ouvir rock o dia inteiro, e satisfazer minhas necessidades consumistas. Aprendi que não precisava disso, conheci uma galera legal, conversei com outras pessoas, presenciei algumas situações, a vida progrediu no lado interação, me apaixonei, encontrei uma garota pra ficar do meu lado, pra me passar a intensidade que sempre procurei em um relacionamento, estou faz um ano nesse emprego, em menos disso fiquei doente e comecei a questionar se o esforço que eu fazia me recompensava de alguma forma, cheguei à conclusão que não. No ensino médio acreditava que minha hora chegaria, que não precisava entrar em desespero, que as coisas dariam certo, que eu não era uma má pessoa, que um dia seria recompensado por todas as vezes que precisaram de mim e eu estava lá para dar suporte.
Em 2012, não sei se acredito mais nisso.


Texto: Klebson Jordão @Kreubi
Colaboração: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas