Idealismo

Já estive apaixonado dezenas de vezes nesse meu pouco de tempo de vida. Todas elas foram incrivelmente frustrantes, não só porque tenho a tendência a me apaixonar pelas garotas erradas, mas também porque, provavelmente, não devo saber o que significa o AMOR na vida real.

Meu conceito de amor é embasado por coisas que LI e ASSISTI no passar desses 20 anos, ou seja, teoria e vivência de personagens resultantes da imaginação de outros, que estimularam meu subconsciente fudido a acreditar que vou encontrar uma garota que se interesse por outras coisas, além de STATUS, o que é improvável, tendo em vista que o mais próximo desse “tipo”, geralmente, encontram-se comprometidas com idiotas que nem sabem o valor que as mesmas representam. E então, voltando à grande questão, porque insistir em algo que não existe fora da minha cabeça conturbada? Porque insistir em idealizar certas garotas? POR QUÊ?

Talvez seja, porque é somente isso que eu sei fazer. Idealizar é o meu dom. Vejo maldade lá fora, violência, conformismo, segundas intenções, não consigo evitar, tento viver fora disso. Se o ”amor” for a grande “conveniência” que eu vejo que é, prefiro ficar SOZINHO. SE a realidade for ter que sair por aí metendo o meu pau em qualquer uma, mesmo que eu não goste dela, só pra dizer que eu estou metendo meu pau em alguém, prefiro ficar sozinho pra sempre. Ou seja, estou comprovando o quanto sou idiota, até porque, não se importar em ficar com o máximo de putas possíveis, significa comprar briga com todos os supostos “homens/machos” da humanidade. É quase a mesma coisa de afirmar que é GAY. Porra, eu NÃO sou GAY! (não tenho nada contra quem é GAY, o cú é seu, você dá pra quem você quiser.) Eu só quero ficar longe de coisas que venham a me fazer ficar mau depois, longe de romances que estragam amizades, longe de romances arranjados, longe de precisar magoar outras garotas. Uma garota já me machucou uma vez e revidei em uma OUTRA que não merecia nada disso que eu fiz, e sim, me martirizo por isso. Não precisava ter feito dessa forma, escolhi um caminho que acreditava ser o certo, fiz mal a uma pessoa, uma vida, uma mente, um “coração”, eu sei que não dá pra viver com o passado nos assombrando, devemos seguir em frente, tentar não cometer o mesmo erro duas vezes, e eu estou tentando. Mas fazer essas merdas de novo, seria me proporcionar uma sensação que não pretendo repetir e não desejo pra ninguém que pretende dormir.

Tenho a porra de uma consciência formada por anos de histórias contadas, lidas, assistidas, desenvolvidas, algumas poucas vivenciadas, elas que me ajudam a discernir o certo do errado, não uma RELIGIÃO lotada de hipócritas. Posso estar equivocado, falar bobagens metade das vezes, não me importar com a maioria das coisas, mas às vezes me sinto feliz sem essas porras na minha mente. Esquecer de algumas merdas também colabora pra me ajudar a carregar o fardo de estar sempre mantendo o foco, pra não tropeçar e gerar efeitos colaterais. Pense na merda, não se arriscar tanto quanto deveria, não ousar, não ultrapassar certos limites, nunca pular com os dois pés nas coisas, Tenho vivido assim faz um tempo e acho que quando eu cansar, ou não ter mais motivos pra me controlar, talvez eu comece a bagunçar essa porra dessa VIDA. Assim espero...  

Texto: KlebsonJordão/Kreubi - Twitter-Kreubi
Colaboração: AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô