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domingo, 21 de novembro de 2010

HUMANO


Imagine comigo: a TERRA só tem gente bonita, magra, rica, inteligente, há comida em abundância e não falta NADA para a HUMANIDADE; Imagine comigo de novo: a TERRA só tem gente feia, gorda, pobre, burra, não há comida e a miséria assola o MUNDO.
Seria muito bom se esse mundo fosse exatamente como num dos exemplos acima. MENTIRA! Não teria os gordos pra gente sacanear, não teria as mulheres feias pra gente sacanear os amigos quando eles se atracassem com uma delas. Não teria gente estúpida o suficiente pra gente manipular, nem haveria diferença entre os semelhantes. Assim não teria a menor graça. O fascínio de ser humano é perceber as diferenças entre nós. As nossas diferenças não mudam o que somos: SERES HUMANOS. Gay, lésbica, hétero, feio, bonito, gordo, magro, gostosa, sem graça, nordestino, paulista, carioca, rico, pobre, asiático, indiano, indígena, preto, branco etc. O fato de EXISTIR racismo entre nós, apenas comprova o quão somos ignorantes. Pode haver todo tipo de diferença na pessoa ao seu lado, mas tamanha discrepância não muda o fato de ambos serem seres humanos. Isso é fato, você não pode mudar isso, eu não posso mudar isso.
Caiu na net, após a eleição de Dilma para a presidente, mensagens ofensivas ao nordestino, de forma que se pode perceber o quanto o homem tem o dom de agir como um babaca. E tem a ousadia de se considerar um ser pensante, aliás, o ÚNICO ser pensante deste mundo. Alguns sulistas falam mal do nordestino, do nortista, mas nas férias, adivinha pra onde eles vão? Porto Seguro, Ilhéus, Salvador (BA), Porto de Galinhas, Recife, Olinda, arquipélago de Fernando de Noronha (PE), Fortaleza, Canoa quebrada (CE), sem citar muitos destinos. Bons destinos. E chegando “aqui”, são bem recebidos, acolhidos, tratados como brasileiros, não como apenas paulistas, cariocas, enfim, sulistas (partindo da premissa que de Minas pra baixo é sul; é fato). Seria legal se todos fôssemos iguais em um aspecto: Nenhum de nós alimentássemos qualquer tipo de preconceito. É uma pena que existe uma cultura filha da puta de manter esse costume de merda. Pegando a frase – infeliz – da paulista Mayara Petruso, porém não a citando:

Faça um favor ao Brasil: deixe de ser imbecil.

Adolfo Freitas, soteropolitano, baiano, nordestino, brasileiro, terráqueo, HUMANO.

Música relacionada 

 Texto: AdolfoFreitas/Dodô - @AdolfoFreitas
Colaboração: KlebsonJordão/Kreubi - @kreubi

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