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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pra onde vai? ♫


Nunca conseguimos escrever um texto juntos. Não por falta de tentativas, talvez nunca tivéssemos encontrado a motivação necessária para dar inicio a uma tentativa do gênero, e é com enorme pesar que EU, Klebson Jordão e meu sócio Adolfo Freitas, nos reunimos para trabalhar nessa que pode ser a nossa única oportunidade de nos despedir e expressar a sensação de perda que se abate sobre todas as pessoas que, realmente, conheciam Patricia Escartat Medeiros Ribeiro, nossa amiga, que recentemente veio a nos deixar sem a presença dela para nos confortar nessa vida injusta. Antes de iniciar esse escrito, fiquei me perguntando se deveria me referir a Paty no passado, ainda não aprendi a fazer isso. Acredito que nunca vou me acostumar com isso, e pra falar a verdade, não sei se devo.
Aquele sorriso, aquele brilho no olhar, e aquela forma de ficar sem jeito quando estava com vergonha jamais sairão das nossas memórias.

“Eu, Adolfo, ao ficar sabendo, não acreditei, não queria acreditar, não poderia acreditar. Todos nós sabemos que o mundo em que vivemos é injusto, é cheio de surpresas e piadas de mau gosto. Fiquei na frente do computador, atônito, imóvel, incrédulo, inconsolável.”

“Eu, Klebson, quando soube, perdi por alguns instantes o ar, as palavras e a noção de realidade, nessas horas odiamos a realidade.”

Tivemos a oportunidade de visitá-la no hospital assim que soubemos do que estava acontecendo, conversamos, ficamos lá uma tarde, e nunca imaginávamos que aquilo poderia vir a ser a nossa despedida. Cultivamos a esperança de que ela ficaria boa, que no final desse ano, estaríamos juntos, como nunca deveríamos deixado de estar. Nós falávamos do futuro com uma certeza de que ficaria tudo bem, que era apenas uma fase, que a vida não seria tão injusta... Infelizmente ela foi...
Sabemos que para os familiares a dor nesse momento é imensurável, e gostaríamos de aproveitar esse espaço para expressar que para nós, que tivemos o prazer de conhecê-la e de passar bons momentos com ela no tempo de colégio, ela estará conosco, não da forma que queríamos, mas estará para sempre em nossos corações e mentes.
Fica o sentimento de tristeza pela perda, mas a lembrança sempre viva daquela garota feliz e sorridente, e é assim que devemos nos lembrar dela.




“... a esperança de que ela esteja bem seja onde for, não diminui o vazio que ela deixou... ̜♪


Texto: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas  e Klebson Jordão @Kreubi


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