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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Críticas - 3° Parte (Saúde)

Todos os dias somos bombardeados por informações e comentários sobre o quanto a SAÚDE no BRASIL deixa a desejar em vários aspectos. Não conheço o BRASIL inteiro, por isso não dá pra falar do que EU não sei, não conheço, não vi. No entanto, A SAÚDE NA BAHIA É HORRÍVEL, CAÓTICA, DESESPERADORA. E infelizmente, essa parte EU vivenciei. O que vou relatar aqui são fatos verídicos, na verdade, foram esses fatos que me impulsionaram a escrever essa série de críticas.
         Há 1 ano e 3 meses atrás comecei a trabalhar no ramo de CALL CENTER, não há nenhuma novidade no fato de que este é o tipo de trabalho que tende a matar VOCÊ por dentro, tipo, estresse, DORTE, LER, problemas na coluna, SINUSITE, RINITE, cansaço na VOZ. Há trabalhos piores? Com certeza. Mas como eu mencionei lá em cima, não vou falar do que eu não sei, não conheço ou não vi. Infelizmente, RINITE, SINUSITE, FADIGA NA VOZ, ESTRESSE, tenho convivido com esses sintomas intensamente nesses últimos 6 meses. Mas deixando de lado esse papo já discutido num outro texto, o ponto focal aqui é o que nós podemos fazer para reverter esse quadro. Se depender do Sistema Único de Saúde (SUS), NADA.
         O Brasil é considerado um país que têm se desenvolvido muito economicamente, chegando a fazer parte do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ou seja, estima-se que seremos potência MUNDIAL até 2050. O que me entristece é saber que até lá, ainda faltam 39 anos, enquanto isso, estamos fadados a filas, falta de recursos pra saúde, falta de comprometimento de funcionários, não generalizando, óbvio que ainda há pessoas que dão valor a vida humana, já mencionei anteriormente que não gosto de MÉDICOS, HOSPITAIS, SANGUE, ÉTER, e que sinto como se o ambiente hospitalar causasse mais problemas do que soluções, antes da minha saúde começar a pifar, num período de dez anos após a cirurgia de hérnia – isso mesmo, fiz duas cirurgias de hérnia quando era gúri – tirando um fato ocorrido em 2008, onde o DOUTOR confundiu um sinal de nascença que eu tenho com o olho de um furúnculo, só tinha ficado resfriado, nada que dipirona e outros clássicos analgésicos e antitérmicos não resolvessem, em 2011, infelizmente tive que ir à procura de um:

  • Médico Clínico: por 2 vezes – O primeiro disse que eu tinha RINITE e após eu mencionar minha dificuldade pra dormir, me passou um calmante natural e um eletrocardiograma em virtude de um possível transtorno de ansiedade, diminuí a quantidade de cafeína no meu organismo. O segundo disse que o quadro dos meus sintomas parecia SINUSITE, ambos passaram antibióticos. – todos foram pelo plano da empresa não consegui marcar o eletro.
  • Otorrinolaringologista: 1 vez – Esse me deu 3 dias de atestado por causa da minha rouquidão, me passou uma laringoscopia, mencionou uma suspeita de nódulos na garganta, me cobrou R$ 40,00 pela consulta, mais R$ 60,00 pelo exame. Tentei fazer o mesmo pelo plano, tive que marcar pra quase um mês depois do ocorrido. E não consegui fazer devido à necessidade da autorização pelo plano. Não consegui remarcar depois.
  • Emergência: 1 vez – Super resfriado, disseram que era virose, injetaram dipirona na minha veia.

Ou seja, em menos de 6 meses tive que me virar pra tentar me cuidar e me deparei com situações inusitadas, tipo, juro pra vocês, eu acreditava que médicos ao menos faziam alguns testes pra tentar avaliar seus sintomas, PQ se fosse pra eles olharem pra mim, me perguntarem o que eu tava sentindo e deduzissem o que eu tinha, acho que o GOOGLE também poderia fazer o mesmo e me poupava muito mais tempo, transporte, e não me cobrava nada mais por isso. Parece que o governo decretou a LEI do SÓ VENDER ANTIBIÓTICOS COM PRESCRIÇÃO MÉDICA, para garantir que as pessoas MORRAM nas filas, pra congestionar os postos sem infra-estrutura pra funcionar, pra irritar ainda mais os funcionários mal-humorados do posto de saúde, pra garantir que os grandes laboratórios responsáveis pelas produções de medicamentos venham a falir. EU sei que é necessária a utilização adequada do antibiótico correto, no período determinado, pra matar uma bactéria, o não seguimento desses procedimentos pode acarretar na ampliação da resistência da bactéria, causando seu retorno triunfal e constante no organismo do pobre leigo. A solução para esse tipo de situação não é proibir a compra de medicamentos com receio da auto-medicação, e sim facilitar o acesso a profissionais da saúde especializados, para pessoas de baixo poder aquisitivo. Além da constante necessidade de informar as pessoas daquilo que elas realmente precisam saber, isso é questão pra outro TEXTO, mas é imprescindível para um bom entendimento, a informação divulgada ser completa, limpa, pra todos, independente da classe social.
         Quando se fala de SAÚDE, se fala de VIDA, de qualidade de vida, como tentar ser uma potência mundial, se pessoas morrem à espera de atendimento em postos de saúde públicos? Os médicos cobrando o aumento de seu teto salarial, funcionários insatisfeitos com a falta de recursos e descontando suas frustrações em pessoas que só precisam de cuidado, o governo quer um país fora da estatística de analfabetos, deveria pensar em arcar com os custos do estudo de MEDICINA pra aqueles que querem se comprometer de verdade com pessoas que precisam de ajuda. Até onde sabemos não tem nenhum político internado pelo SUS em algum ESTADO desse PAÍS.






 Gabriel, O pensador. - Música - Sem Saúde.


Texto: Klebson Jordão @Kreubi
Colaboração: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Sua vida começa hoje...

Estive passando por momentos difíceis na minha vida e isso já faz algum tempo. Desde 2008 não consigo ser uma pessoa plenamente feliz. Tive depressões momentâneas, algumas foram embora rápido, outras nem tanto.
Senti falta do colégio, dos amigos antigos, das resenhas, dos babas, de um amor que eu achei que sempre tive, mas nunca usufruí. Senti minha vida frágil, minha cabeça vazia, meu corpo estranho. Li umas coisas na internet que me deixaram com medo, outras que me deixaram esperançoso. Ouvi broncas, conselhos e, até, desaforos. Colhi o de melhor poderia de tudo isso, e continuei minha caminhada.
Hoje, percebi que a vida não pode ser alegrias, só de coisas boas, não teria graça e viveríamos todos acomodados (já vivemos acomodados nesse mundo difícil, pasme!). Percebi que as adversidades surgem pra nos fazer uma pessoa melhor, pra nos fazer repensar certos conceitos, pra nos fazer corrigir nossos erros. Sempre digo por aí: “Sei que fiz coisas que não deveria, mas faria tudo de novo, tudo que eu fiz me tornou o que sou hoje” não que eu seja uma pessoa perfeita, mas hoje, sem dúvida e sem medo de erra, sou uma pessoa muito melhor do que eu era antes. Estou me formando daqui a 15 dias e vejo que tudo que vem difícil é mais gostoso, a sensação é ímpar e indescritível. Percebi que eu posso mudar. Percebi que posso ser melhor, percebi que me tornei uma pessoa melhor.
Hoje, sei que sou capaz de ultrapassar toda e qualquer barreira que ousar se por no meu caminho, sei que tudo na vida é passageiro, inclusive ela. Tudo. De bom e de ruim. Nada pode nos deter, é só acreditar, é só correr atrás.
Antes, ligava se as pessoas liam esse blog, ligava quando não recebia classificação no texto ou comentários, mas percebi que eu queria essas coisas pra massagear meu ego, o que eu não preciso. Eu sei das minhas capacidades e das minhas limitações, então opiniões não vão mudar a minha perspectiva. Eu sei quem sou e onde posso chegar.

O passado já ficou pra trás, sua vida começa hoje.
É só você querer.

Música do post (veja, tem tudo a ver): Today My Life Begins - Bruno Mars

Texto: @AdolfoFreitas
Colaboração: @Kreubi

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pra onde vai? ♫


Nunca conseguimos escrever um texto juntos. Não por falta de tentativas, talvez nunca tivéssemos encontrado a motivação necessária para dar inicio a uma tentativa do gênero, e é com enorme pesar que EU, Klebson Jordão e meu sócio Adolfo Freitas, nos reunimos para trabalhar nessa que pode ser a nossa única oportunidade de nos despedir e expressar a sensação de perda que se abate sobre todas as pessoas que, realmente, conheciam Patricia Escartat Medeiros Ribeiro, nossa amiga, que recentemente veio a nos deixar sem a presença dela para nos confortar nessa vida injusta. Antes de iniciar esse escrito, fiquei me perguntando se deveria me referir a Paty no passado, ainda não aprendi a fazer isso. Acredito que nunca vou me acostumar com isso, e pra falar a verdade, não sei se devo.
Aquele sorriso, aquele brilho no olhar, e aquela forma de ficar sem jeito quando estava com vergonha jamais sairão das nossas memórias.

“Eu, Adolfo, ao ficar sabendo, não acreditei, não queria acreditar, não poderia acreditar. Todos nós sabemos que o mundo em que vivemos é injusto, é cheio de surpresas e piadas de mau gosto. Fiquei na frente do computador, atônito, imóvel, incrédulo, inconsolável.”

“Eu, Klebson, quando soube, perdi por alguns instantes o ar, as palavras e a noção de realidade, nessas horas odiamos a realidade.”

Tivemos a oportunidade de visitá-la no hospital assim que soubemos do que estava acontecendo, conversamos, ficamos lá uma tarde, e nunca imaginávamos que aquilo poderia vir a ser a nossa despedida. Cultivamos a esperança de que ela ficaria boa, que no final desse ano, estaríamos juntos, como nunca deveríamos deixado de estar. Nós falávamos do futuro com uma certeza de que ficaria tudo bem, que era apenas uma fase, que a vida não seria tão injusta... Infelizmente ela foi...
Sabemos que para os familiares a dor nesse momento é imensurável, e gostaríamos de aproveitar esse espaço para expressar que para nós, que tivemos o prazer de conhecê-la e de passar bons momentos com ela no tempo de colégio, ela estará conosco, não da forma que queríamos, mas estará para sempre em nossos corações e mentes.
Fica o sentimento de tristeza pela perda, mas a lembrança sempre viva daquela garota feliz e sorridente, e é assim que devemos nos lembrar dela.




“... a esperança de que ela esteja bem seja onde for, não diminui o vazio que ela deixou... ̜♪


Texto: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas  e Klebson Jordão @Kreubi


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vei e vem contínuo


Tive a minha primeira crise aguda de ansiedade na madrugada de 15 de Fevereiro de 2011. A partir daí, a porra ficou séria. Eu comecei a ter sucessivos ataques de pânico, sem explicação, sem motivação, sem nenhum motivo aparente.
Comecei a ter acompanhamento psicológico (psicoterapia), o que melhorou gradativamente. Parei de beber, de fumar, recorri aos meus amigos mais próximos, parei de beber café, comecei a tomar chá, mudei minha alimentação, meus hábitos, entrei pra prática de Yoga, fui a um psiquiatra, foi tudo muito positivo pra minha melhora.
Com o passar do tempo, eu voltei a ter crises, uma pior que a outra, depois de um tempo sem ter. Não aceitava aquilo, não acreditava que diante de tanto esforço o problema persistia... Eu realmente não aceitava aquilo. Me privei de tantas coisas pra nada... Me sentia mal, fraco, sozinho... Voltei a beber, voltei a fumar, voltei a sair, embebedar... Não queria mais me privar de nada. Se era pra ter crise, que eu tivesse aproveitando a vida (me chame de ignorante, imbecil, cabeça oca, retardado, o que quiser). As crises pararam de novo, fiquei semanas sem sentir nada, revi amigos que estavam distantes, pedi a ajuda deles, fui ajudado, estou sendo ajudado.
As crises voltaram, piores. Não durmo mais, fico apreensivo na hora de dormir, minha boca fica seca todo o tempo, meus braços ficam pesados, minhas pernas queimando, minha cabeça fica estranha, queima, dói, incomoda.
Fumo mais do que deveria, tentando mascarar a porra da ansiedade, o que ajuda na hora, mas li que é momentâneo, depois a porra vem pior. Estou há praticamente uma semana sem dormir direito, exceto quando apago (literalmente) e consigo dormir durante horas a fio, descontando todo o tempo que fiquei ‘aceso’. Meu (ex) psicólogo me deu alta, alegou que não ia adiantar ficar me ouvindo se eu não resolvesse o meu problema sozinho... É um problema mais complicado do que se parece: você sentar pra conversar com uma pessoa que não sabe conversar... É complicado.
Quando começo a achar que estou bem, esse tal de transtorno de ansiedade generalizada volta pior. Não vou tomar remédios, não vou esmorecer, não vou desistir, não vou me acomodar. Não vou.
Eu vou vencer essa porra. Eu vou.
Custe o que custar.
Eu sou Adolfo Freitas, eu sou foda, e eu sou capaz.

Sei lá, só queria tirar esse peso de mim, mas nem queria falar isso pra você.


POR FAVOR, CLASSIFIQUE O TEXTO, NÃO CUSTA NADA, apenas um clique ;)

Texto: @AdolfoFreitas
Colaboração: @Kreubi

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Faltou humildade?

Estive pensando... Tem faltado modéstia pra mim. Tem faltado humildade também.
Pelo menos é o que as pessoas tem me dito. Na verdade, na minha opinião, não tem faltado nada disso, apenas tem sobrado sinceridade. Eu sou o namorado que todas as mulheres queriam ter, sou o amigo que todos desejariam ter, e, apesar de tudo, sou o filho que a maioria dos pais sentiria orgulho.
Durante um tempo, me senti desamparado, me senti só, me senti, de certa forma, abandonado, traído... Mas percebi que não era nada disso, eu apenas estava exigindo demais de quem não sabia o que eu estava passando. Bastou um email e todos aqueles sentimentos sumiram: me senti forte, me senti amado, me senti amparado, acompanhado. Meus amigos deram aula de como fazer com que eu me sentisse bem. Existem pessoas que dizem que são se poucas, mas boas amizades. Elas deveriam sentir inveja de mim. Tenho incontáveis amigos e todos (ou, pelo menos, a maioria) são, de fato, bons amigos.
Me considero uma pessoa que escreve bem. E sua opinião, pode apenas acrescentar algo ao meu repertório (escritor, vamos dizer assim), e não vai me convencer de que eu sou ruim. EU SOU BOM. PONTO FINAL. Me considero um cara preguiçoso, desleixado, relaxado, porém muito inteligente. É realmente uma pena que eu não me conserte, mesmo sabendo que posso ser bem melhor (parece até burrice), mas é apenas falta de compromisso, responsabilidade. O Word tenta me corrigir, mandando eu colocar ‘considero-me’ ao invés de ‘me considero’, mas eu quero é que ele se foda. Eu escrevo do jeito que eu quiser.
Sou uma pessoa que muitas pessoas queriam ser. Sou uma pessoa que muitas queriam amar. Sou uma pessoa que muitas queriam odiar, mas é impossível. Cada um com seus motivos.
Eu, no final das contas, sou apenas um ser humano comum, com defeitos, qualidades e sonhos. Sonho com o dia que eu vou reunir todas as pessoas que eu gosto (familiares, parente, amigos e - por que não? - colegas pra gente socializar, confraternizar, comemorar...
Sonho com o dia que as pessoas se dêem bem, que aceitem as diferenças, que saibam discernir falsidade de verdadeira amizade. Sonho com uma noite de luar, numa praia, com violões, amigos, whisky, fogueira e muita, muita felicidade.
Talvez eu não passe de um sonhador, mas talvez eu seja um visionário, segundo a maioria, pré-potente e soberbo. Vai saber. Ainda há tempo para descobrir, mas isso ainda é um pouco mais pra frente.

Vamos ver.


POR FAVOR, CLASSIFIQUE O TEXTO, NÃO CUSTA NADA, apenas um clique ;)

Texto: @AdolfoFreitas
Colaboração: @Kreubi