Pages

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Stress

O que é capaz de causar esse tipo de sentimento numa pessoa? Amigos que não dão valor; Mulheres banais, burras e sem assunto; Pais pressionando por todos os lados; Horário, compromissos e obrigações que não são agradáveis de fazer; ou todas as opções anteriores?
Tenho estado com o nervo à flor da pele; não há movimento, toque ou brincadeira idiota que não me irrite, não há um debate que eu não transforme em discussão, não há mais paz interior em mim. Sempre falei que não tava nem aí pra nada; sempre deixava as coisas irem acontecendo; na maioria das vezes, ouvia calado, não abria a boca pra falar uma palavra sequer; achava que aquela raiva era momentânea, e que quando tudo passasse, eu ia esquecer. Acho que eu estava errado, depois de um tempo, a gente olha pra trás e percebe que tudo aquilo que tratamos com desdém e não demos muita atenção, misturados a tudo que demos toda a nossa atenção nos faz surtar – de alguma forma. Não. Não surtei, ainda.
Acordo, e, ao invés de dar um “bom dia “, eu dou uma “DESGRAÇA!”. Xingo por nada e por tudo. Não é que eu queira ser grosso, nem mal educado, nem nada, é que a gente chega a um nível de impaciência tão grande que fica difícil conter esses acessos de fúria. Tive uma taquicardia semana passada, quase morro. Sério, quase morro mesmo! Fui na emergência do Hospital Roberto Santos (no caminho eu tava imaginando que morreria ao chegar lá, como vimos na TV “morreu ao chegar no hospital”). O médico me examinou e concluiu que aquele aumento da minha frequência cardíaca era, segundo suas palavras, “ansiedade, preocupação, stress ou todas essas coisas”. No dia seguinte fui a um cardiologista pra ter ideia do problema que eu tinha. Estou proibido de ingerir bebida alcoólica e café, além de fumar. Fumar é até bom que eu esteja proibido, já que eu tinha a intenção de parar... Estou sendo submetido a uma bateria de exames pra ter certeza que não tenho nada no meu forte e stressado coração.
Aos leitores, humildemente, peço boas energias e desculpas pelo nível de stress aumentado. Hoje não tem formatação de texto, tô sem paciência e sem vontade de fazer... Desculpem-me por isso também.
Tenham uma boa semana.


Texto: Adolfo Freitas @AdolfoFreitas
Colaboração: Klebson Jordão @Kreubi

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Novos Tempos...


Tenho passado meus dias procurando uma forma de falar certas coisas sem parecer muito clichê, mas não consigo evitar, pois EU mesmo me sinto o maior de todos os clichês. Principalmente quando se trata dos padrões de vida da sociedade atual. Não passo de um incompetente, logo, me comporto “diferente” na maioria das situações, principalmente se essas situações forem boas, não estou habituado a coisas boas, me atrapalho, fico com vergonha, transpiro excessivamente, não entendo certos gestos, atitudes, raciocínios, fico tentando estar um passo a frente da VIDA e elaboro teorias conspiratórias abstratas, embasadas em suposições que de tão precipitadas ampliam meu equívoco. Por não ter aprendido desde o inicio como agir em certas ocasiões, cresci sem muita noção de socialização, é como se eu estivesse perdido no mundo e TUDO fosse muito novo pra mim, as novidades só deixam de existir se tratando de coisas ruins, essa eu já me familiarizei, conformei, aprendi a aceitar, lidar, reagir em algumas delas, quando eu estava na merda, fudido, sem esperanças, eu tava em constante guerra com a VIDA, DEUS, as PESSOAS, e o MUNDO no geral, só que eu não posso dizer o mesmo agora. Não consigo dizer o mesmo agora!
         As coisas mudaram, uma ONDA de esperança e positividade entrou na minha vida, e com ELA, mudanças sucederam, uma nova perspectiva, novos valores, novos focos, e não, não foi DEUS que entrou na minha VIDA, mas se ele existir, talvez esteja tentando se reconciliar com a minha pessoa, talvez tenha posto ELA no meu caminho pra me impedir de afundar toda a minha vida numa depressão pós-apocalíptica ainda mais clichê e detestável. SE isso for obra dele, tenho que admitir, tirando a parte onde acontecimentos externos dificultam a permanência da proximidade com a “fonte da minha atual felicidade”, ele escolheu o caminho certo pra me pôr na linha. Não totalmente, pois pra apagar as marcas das coisas que aconteceram comigo e que presenciei, ainda há um caminho muito árduo a se seguir, mas se antes não via perspectiva de dar valor ou moral a religiosidade, , e coisas do gênero, hoje, Não tenho muita coisa pra falar sobre o amanhã. Quem sabe a convivência com a felicidade, torne a minha razão (danificada pelos cruéis métodos empíricos impostos pela vida) um pouco mais receptiva a possibilidade de cogitar a existência de “algo” além daquilo que podemos vislumbrar com nossos sentidos. Só o tempo e a vida me darão essa resposta.
         Até lá, eu pretendo VIVER, desfrutar de cada momento, cada perspectiva, cada tentativa, cada esforço, não vou me abater, vou continuar seguindo em frente, caindo, me machucando e levantando, numa briga constante atrás de sucesso, motivos eu já tinha de sobra, só me faltava o incentivo, algo que me impulsionasse quando a luta pendesse contra mim. ENCONTREI esse incentivo, esse carinho, essa sensação, esse sentimento. E acredito nisso, mais do que já acreditei em algo. Acredito NELA! Como diria “Hank Moody” (Protagonista da série CALIFORNICATION) no fim do dia, é tudo por ELA!


Texto:KlebsonJordão/Kreubi- Twitter-Kreubi 
            Colaboração: AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Minha Vez...


Talvez tenha chegado (finalmente) minha vez de ser FELIZ, encontrei uma pessoa (uma garota), alguém que me faz feliz, me sentir bem, seguro, alguém que me acalma, alguém que se importa comigo. Não estou habituado a sentimentos bons, minha preocupação estava fundamentada na violência, em não me deixar intimidar por nenhum filho da puta, em ganhar dinheiro, em quebrar coisas, em ouvir música gritada, em ter um saco de areia em casa pra passar horas desferindo golpes extravasando toda a raiva contida nessa minha mente de pessoa amargurada por uma VIDA decepcionante.
Meu medo consiste em não saber lidar com os sentimentos bons, tenho evitado eles há tanto tempo, tenho atribuído tantas definições, fico me dizendo pra pular com os dois pés nessa felicidade, mas minha razão e minhas cicatrizes me lembram de todas as vezes que fiz uma coisa dessas e me dei mal. Mas dessa vez parece real, eu me sinto realmente disposto a tentar, parece legal, parece recíproco, parece promissor, e a vida têm que ser intensa, né!? Têm que ser repleta de acontecimentos, temos sempre que fazer algo, parado não dá pra ficar, só preciso me esforçar pra não machucar a outra pessoa com minhas maluquices, porque ELA se importa com as atitudes e escolhas que eu faço, e aparentemente consegue pôr os limites que eu precisava pra não me perder no vazio da minha própria mente ou na imensidão da humanidade.
Nunca encontrei alguém assim, que se importasse comigo dessa forma, que me desse um ponto de equilíbrio pra continuar a vida, essa sensação é indescritível. Sempre acreditei que escrever fosse minha forma de dizer o que sinto, penso, minha forma de extravasar tudo aquilo que me aflige e me consome, se posso falar de todos os sentimentos ruins que me assombram, devo ter o direito de BRADAR tudo de bom que está acontecendo comigo, devo ter o direito de acreditar que vai dar tudo certo, de vivenciar a boa perspectiva, posso não saber lidar com os bons sentimentos, por enquanto, mas dizem que tudo é uma questão de vivência - já passei por (quase) todas as ruins – Então, deve ter chegado a minha vez de participar do lado bom, talvez eu demore um pouco mais pra me familiarizar, mas o fato de estar me sentindo bem, já deve valer de algo.
Fazer a outra pessoa se sentir bem e retribuir o sentimento e expectativa positiva que ELA deposita em MIM, os grandes desafios são para as grandes pessoas, não me considero uma grande pessoa, mas me esforço pra conseguir fazer o melhor de mim, e estou disposto a superar as adversidades que vierem, pode ser complicado, desgastante, mas esforço não vai faltar. A vida é difícil quando passamos por dificuldades, mas se a dificuldade for a barreira pra nossa felicidade o jeito é abrir caminho nem que seja na marra, pois do outro lado da barreira, há algo nos esperando, algo que valerá cada movimento, cada decisão, cada gota de suor. É nisso que tenho acreditado no momento, um grande progresso pra quem não conseguia se surpreender com mais NADA! 
 
Texto:KlebsonJordão/Kreubi- Twitter-Kreubi 
            Colaboração: AdolfoFreitas/Dodô - Twitter-Dodô